domingo, 14 de fevereiro de 2010

Enfrentando a vida!

Diante de um sorriso iluminado, nossa atenção é desviada do olhar, este que é o canal de acesso a nossa alma. Muitas pessoas disfarçam suas vidas desregradas, tristes e vazias, com palavras de afeto e um sorriso, muitas vezes, forçado. Atuam, simplesmente. Vivem um vida de mentira, mas não deixam de estender a mão a um amigo que precisa de auxílio.

Há horas que penso ser necessário sermos mais egoístas. Como posso suportar a idéia de enfrentar uma multidão e sorrir, quando tudo o que desejo é me esconder e chorar? Como posso suportar ouvir os problemas dos "amigos", ajudá-los a juntar seus cacos, quando o meu mundo está caindo aos pedaços e nada posso para consertá-lo?

Nós, que somos "atuantes", colocamos nossas máscaras e fingimos viver de um modo que não vivemos, fingimos ser aquilo que não somos e as pessoas são enganadas por isso. Muitas vezes, tomamos por verdade o que atuamos. Mas não é verdade. Temos muitas cicatrizes e muitas marcas deixadas através do tempo.

Derrotar as dificuldades e as tristezas é o caminho para construir quem somos. São provas de fogo, que devemos ultrapassar para considerar receber um presente, um dádiva e uma vida muito melhor. O necessário é ter fé e encarar o que vier sem medo. Há uma recompensa no fim de tudo, ela compensará e fechará todas as feridas abertas durante os tempos de amargura e infelicidade.





quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Adeus




"É cedo ou tarde demais


Pra dizer adeus


Pra dizer jamais."




Como saber o momento certo de dizer ADEUS? Como segurar aquele aperto que começa a sufocar, diante da menor lembrança de que estará, em breve, partindo? Há um jeito fácil de quebrar as correntes, colocar os pés na estrada, sem olhar para trás e sem se arrepender?


Já dizem muitos sábios, que tudo que tem um começo, terá um fim. Mas como é difícil quando chega esse fim!


Um mundo de incertezas e medos!


Incerteza do amanhã...


Medo da escolha...




domingo, 7 de fevereiro de 2010

Talvez


Eu acredito em fadas. Estúpido? Talvez.

Eu acredito que Papai Noel exista e apareça apenas para os pequeninos. Besteira? Talvez.

Eu acredito em fantasmas. Medrosa? Talvez.

Eu acredito que todas as histórias fictícias sejam fruto de muitas verdades. Credúla? Talvez.

Eu acredito que grandes amores surgem do nada e transformam-se em tudo. Romântica? Talvez.

Eu acredito que as guerras são causadas por pequenos desentendimentos e terminam em grandes catátrofes. Negativa? Talvez.

Eu acredito que Jesus Cristo tenha sido um grande homem, mas mesmo assim, um homem. Descrente? Talvez.

Eu acredito nas pessoas, mas não confio nelas. Desconfiada? Talvez.

Eu acredito que tudo na vida tem um propósito, que eu só atravesso uma rua, porque assim está decidido mesmo antes de eu nascer. Fadada? Talvez.

Eu acredito em amor, mas não fico rumando no incerto para encontra-lo. Cética? Talvez.

Eu acredito, em mais do que tudo, que Deus existe, ama-nos imensamente, zela por nós e tudo o que de ruim nos acontece trata-se de uma punição por alguma infração menor. Para isso não existe talvez.