sábado, 22 de dezembro de 2012

Tempestade


A chuva caí lá fora. 
O dia cinza não nos acolhe e não nos convida ao ar livre. 
As paredes sufocam. A janela fechada angustia.
Lá fora surge a tempestade. 
Raios cruzam os céus, iluminando um mundo de escuridão. 
Iluminando o que não quer se mostrar. 
Mas, essa luz é momentânea, passageira... Rápida! 
Em questão de segundos, tudo volta novamente ao negro breu da noite sem estrelas. 
E, então, um furacão se forma. 
Em seu centro não há como segurar-se. Fazer-se seguro. 
E, assim segue a tempestade lá fora e aqui dentro. 


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